Informação sobre glaucoma, causas, sintomas e tratamento do glaucoma, identificando o diagnóstico de glaucoma primário, secundário, de ãngulo aberto e fechado, com dicas que permitam a cada pessoa identificar este problema em fase prematura.


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Tratamento farmacológico do glaucoma

A farmacoterapia atual é dirigida à diminuição da produção de humor aquoso no corpo ciliar bem como para o aumento do fluxo de saída pela rede trabecular e vias uveoescleróticas.
Como a pressão intra-ocular é uma função do equilíbrio entre a entrada de líquido e a sua drenagem fora do globo ocular, as estratégias para o tratamento do glaucoma de ângulo aberto podem ser divididas em duas
classes:
  • redução da secreção de humor aquoso; e
  • aumento do fluxo aquoso.
O tratamento hipotensor ocular mantém relação direta com a diminuição da incidência ou estabilização do glaucoma, minimizando ou impedindo danos sobre o nervo óptico, a camada de fibras nervosas da retina e campo visual.
Foi constatada a utilidade de cinco grupos gerais de fármacos na redução da pressão intra-ocular, colinomiméticos, agonistas alfa-adrenérgicos, betabloqueadores, análogos da prostaglandina F2a e diuréticos. Desses cinco grupos, os análogos da prostaglandina e os beta-bloqueadores são os mais populares, pois sua administração é de uma ou duas vezes ao dia e poucos efeitos adversos (exceto em pacientes com asma ou marcapasso cardíaco ou com doença das vias de condução no caso dos beta-bloqueadores).
O uso de drogas no glaucoma de ângulo fechado agudo limita-se aos colinomiméticos, à acetazolamida e aos fármacos antes da cirurgia.
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